Um homem com uma máscara destruiu na noite desta terça-feira (7) uma estátua do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, exposta no Museu de Cera da Cidade do México. Vídeos viralizaram nas redes sociais.
Nas imagens, o manifestante parece espirrar tinta vermelha na efígie e então destruí-la a golpes de martelo, após estender uma bandeira palestina aos pés da estátua.
A ação se soma aos protestos globais contra o genocídio israelense em Gaza, desde outubro de 2023, que devastou o território, com mais de 45.800 mortos, 109 mil feridos e dois milhões de desabrigados sob sítio absoluto — sem comida, água ou medicamentos. Entre as fatalidades, cerca de 17.500 são crianças.
Usuários das redes sociais celebraram a destruição da estátua, ao observar que Netanyahu é mandante e responsável dos atos de extermínio e tortura dos palestinos sob ocupação, incluindo grave catástrofe humanitária.
A campanha no enclave levou a uma crise sem precedentes de relações públicas e diplomacia a Tel Aviv, incluindo mandados inéditos de prisão contra Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, deferidos em novembro pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia.
As ações israelenses são também investigadas como genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), corte-irmã que julga Estados, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.