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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Países do Golfo condenam mapa de ‘Grande Israel’

Mapa divulgado pelas contas oficiais do Estado de Israel mostra os reinos de Judá e Israel após sua divisão, segundo a tradição bíblica, em 928 a.C., somando territórios da “Grande Israel”, incluindo países vizinhos [@IsraelArabic/Reprodução/X]

Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos condenaram um mapa divulgado pelas contas oficiais do Estado de Israel reivindicando “direitos territoriais históricos” sobre Palestina, Jordânia, Líbano e Síria, reportou a agência Anadolu.

O Ministério de Relações Exteriores do Catar descreveu o mapa como um “ataque à legitimidade de resoluções internacionais” e reiterou que tais provocações desestabilizar toda a região, sobretudo no contexto da guerra em Gaza.

A pasta instou a comunidade internacional — sobretudo aliados ocidentais — a pressionar a ocupação israelense para que respeite a lei internacional e cesse suas ações de expansionismo.

Os Emirados — que mantêm relações normalizadas com Israel desde 2020 — rechaçaram o mapa como “tentativa deliberada de expandir a ocupação” e “ataque à lei internacional”.

O Ministério de Relações Exteriores da Arábia Saudita, por sua vez, requereu de Israel que dê fim aos esforços para “expandir a ocupação”, assim como aos ataques declarados das autoridades coloniais à soberania dos países.

Do zero: O que é o projeto do Grande Israel?

O novo mapa, somado a outras evidências prévias, confirma dolo de anexação territorial sobre a região, no contexto do genocídio em Gaza, pogroms na Cisjordânia e ataques a Líbano, Síria, Iêmen, Iraque e mesmo Irã. Há receios de propagação da guerra.

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