Após mais de cinco décadas de ditadura e 13 anos de guerra civil, a Síria enfrenta uma situação de infraestrutura em ruínas, devastação urbana, centenas de milhares de mortos e uma economia em frangalhos, alertaram especialistas segundo a agência Anadolu.
O regime de Bashar al-Assad, que governou por quase 25 anos, chegou ao fim em 8 de dezembro, diante de um avanço relâmpago de forças da oposição, que levaram o presidente a fugir para a Rússia.
Os ataques do regime assadista à infraestrutura e à população, no intuito de se manter no poder, devastaram a economia como um todo, para além das capacidades de desenvolvimento da Síria e seus recursos humanos.
O conflito, deflagrado pela repressão de Assad a protestos por democracia, em 2011, destruiu casas, negócios, escolas e redes de eletricidade, e deslocou à força seis milhões de pessoas em âmbito global e outras sete milhões internamente.
Especialistas alertam que é um desafio ao menos quantificar a extensão da destruição econômica na Síria, mas enfatizam a demanda por esforços internacionais para a reconstrução do país.
Na semana passada, o Escritório das Nações Unidas para Assuntos Humanitários (OCHA) ressaltou a “necessidade clara” para investir na estabilização de longo prazo no Síria, incluindo a retomada de serviços essenciais como energia elétrica e meios para auxiliar a população a construir renda e subsistência.
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