O exército de ocupação israelense realizou vários ataques aéreos visando vários locais sob o pretexto de que eles pertencem ao Hezbollah no Líbano, em violação ao acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em 27 de novembro.
Uma fonte de segurança disse à Rádio do Exército Israelense que as forças de ocupação atacaram as passagens de fronteira entre o Líbano e a Síria e dois outros locais militares “pertencentes ao Hezbollah onde militantes estavam escondidos”.
Os combatentes israelenses também lançaram dois ataques nos arredores da cidade de Houmin Al-Fawqa, no distrito de Nabatieh, no sul do Líbano.
Israel violou repetidamente o cessar-fogo com o Hezbollah, por meio de incursões, bombardeios de artilharia e tanques, demolição de casas e voo de drones e aviões de guerra.
Na última quinta-feira, drones de vigilância israelenses sobrevoaram várias cidades na província de Nabatieh, coincidindo com a sessão do parlamento durante a qual o conselho elegeu o comandante do exército Joseph Aoun como presidente do país.
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De acordo com os termos do cessar-fogo, Israel é obrigado a retirar suas forças ao sul da Linha Azul — uma fronteira de fato — em fases, enquanto o exército libanês deve se posicionar no sul do Líbano em 60 dias.
Dados do Ministério da Saúde libanês indicam que desde que o ataque de Israel contra o Líbano começou em 8 de outubro de 2023, pelo menos 4.063 pessoas foram mortas no Líbano, incluindo mulheres, crianças e profissionais de saúde, enquanto outras 16.664 ficaram feridas.