Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Palestinos libertados chegam em Gaza sob acordo de cessar-fogo

Prisioneiros palestinos libertados das cadeias de Israel sob acordo de cessar-fogo chegam ao Hospital Europeu em Khan Yunis, no sul de Gaza, em 30 de janeiro de 2025 [Doaa Albaz/Agência Anadolu]

Nove prisioneiros palestinos foram libertados das cadeias israelenses e transferidos à Faixa de Gaza nesta quinta-feira (30), como parte da terceira fase do acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros entre Israel e o movimento Hamas.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Os prisioneiros entraram em Gaza pela travessia de Kerem Shalom, situada a leste de Rafah, no extremo sul do enclave.

A operação foi assistida pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, reportou um correspondente em campo da rede Anadolu.

Os prisioneiros foram então transferidos ao Hospital Europeu em Khan Yunis, ligeiramente ao norte, para checagem médica.

No total, dezenove prisioneiros foram libertados do centro de detenção israelense de Moskobiya, em Jerusalém ocupada.

LEIA: Organizações palestinas confirmam duas mortes nas cadeias de Israel

A Cruz Vermelha confirmou mais cedo que ônibus da instituição deixaram o presídio de Ofer, a oeste de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, com outros 12 prisioneiros políticos palestinos.

Outros cinco prisioneiros Palestinos devem libertados da prisão do Negev (Naqab) e enviados a Gaza, com outros 20 transferidos ao Egito.

Estima-se que 110 palestinos sejam libertados nesta quinta, como parte do primeiro estágio da trégua, em troca de três prisioneiros de guerra israelenses em custódia do Hama, liberados no início da manhã.

O acordo permanece em vigor em 19 de janeiro, após 470 dias de genocídio israelense em Gaza como retaliação e punição coletiva a uma operação transfronteiriça do Hamas em 7 de outubro de 2023, que capturou colonos e soldados.

Em Gaza, as ações israelenses deixaram ao menos 48 mil mortos, 110 mil feridos e dois milhões de desabrigados. Na Cisjordânia, são 870 mortos, 6.700 feridos e 11 mil presos arbitrariamente, no mesmo período.

A maioria dos palestinos encarcerados nas cadeias de Israel continua em custódia sem julgamento ou sequer acusação — reféns por definição.

Em janeiro de 2024, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, indiciou o Estado da ocupação israelense por genocídio em Gaza, sob denúncia sul-africana registrada no mês anterior.

Em julho, a mesma corte determinou a ilegalidade da ocupação na Cisjordânia, ao instar evacuação imediata de colonos e soldados. Em setembro, a decisão da corte evoluiu a resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, com prazo de um ano para ser implementada.

LEIA: Gaza vive, Palestina resiste

Categorias
Cruz VermelhaIsraelNotíciaOrganizações InternacionaisOriente MédioPalestinaVídeos & Fotojornalismo
1 Comment
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments