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Grupo marroquino rejeita imposição do uso do francês nas escolas

24 de fevereiro de 2025, às 12h13

Pessoas chegam a uma escola durante o primeiro dia de registro de alunos em Douar Talat N’Yaaqoub, na província de el-Haouz, no Marrocos, nas montanhas do Alto Atlas, ao sul de Marrakesh, em 5 de setembro de 2024 [AFP/ Getty Images]

Uma organização não governamental marroquina expressou sua rejeição à imposição contínua do francês como língua de ensino nas escolas, pedindo resistência contra o que descreveu como a “franceização da educação”, informou a Anadolu.

Uma declaração contra o uso da lingua pelos professores foi emitida ontem pela Coalizão Nacional para a Língua Árabe após a conclusão de sua conferência nacional, que começou na sexta-feira em Rabat.

A imposição do francês ocorre em todos os níveis educacionais.

A organização instou a sociedade civil, particularmente organizações envolvidas no setor educacional, a defender a língua árabe e resistir à franceisação da educação.

A coalizão também expressou sua forte oposição a quaisquer tentativas de marginalizar ou minar a língua árabe em instituições, espaços públicos e instalações.

Além disso, a coalizão pediu respeito à constituição, que estipula que o árabe é a língua oficial do Marrocos, juntamente com o amazigh.

Atualmente, o francês é ensinado desde a primeira série em escolas públicas e privadas.

A coalizão enfatizou que promover a língua árabe é uma responsabilidade social compartilhada entre instituições oficiais e civis.

Não houve nenhum comentário imediato do governo sobre o assunto.

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