clear

Criando novas perspectivas desde 2019

Ativistas judeus protestam dentro da Trump Tower em Nova York, exigindo a libertação do líder do protesto palestino

14 de março de 2025, às 10h03

Manifestantes da organização de direitos humanos Jewish Voice for Peace realizam uma ação de desobediência civil dentro da Trump Tower em Nova York em 13 de março de 2025. [Timothy A. Clary / AFP / Getty Images]

Centenas de ativistas de um grupo judeu pela paz fizeram um protesto na sede do presidente dos EUA, Donald Trump, em Nova York, na quinta-feira, exigindo a libertação imediata do ativista palestino Mahmoud Khalil, relata a Anadolu.

Gritando “Libertem Mahmoud, libertem todos eles!” “Queremos justiça, você diz como? Tragam Mahmoud para casa agora!” e “Lutem contra os nazistas, não contra os estudantes!”, manifestantes do grupo Jewish Voice for Peace lotaram o saguão da Trump Tower, expressando sua oposição à detenção do ativista.

Muitos manifestantes usavam camisas vermelhas estampadas com os slogans “Não em nosso nome” e “Parem de armar Israel”.

Khalil, um portador de green card e um estudante recente da Universidade de Columbia que ajudou a organizar protestos no campus no ano passado, foi preso no sábado em sua residência de propriedade da universidade no que seus advogados disseram ser uma tentativa de deportação politicamente motivada pelo governo Trump.

Em campanha no ano passado para recuperar a presidência, Trump, a portas fechadas, prometeu “expulsar” manifestantes estudantis estrangeiros pró-palestinos se fosse eleito, de acordo com o The Washington Post.

Khalil foi preso por agentes do Immigration and Customs Enforcement (ICE) que alegaram que seu visto de estudante foi revogado, embora ele seja um residente permanente legal e não esteja nos EUA com um visto de estudante. Os agentes então disseram a ele que seu green card foi revogado.

Ele é casado com uma cidadã americana que está grávida de oito meses. Sua esposa condenou a prisão, dizendo que ela ficou se perguntando: “quando Mahmoud terá a chance de me ligar”.

LEIA: Governo dos EUA corta US$ 400 milhões da Universidade de Columbia por protestos pró-Palestina