![Palestinos fogem para Khan Yunis enquanto o exército israelense continua a atacar em Rafah, Gaza, em 23 de março de 2025. [Ali Jadallah – Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/03/AA-20250323-37426477-37426449-ISRAELI_ATTACKS_CONTINUE_ON_GAZA.webp?fit=920%2C613&ssl=1)
Ontem, o Egito negou categoricamente notícias da mídia de que aceitará deslocados palestinos de Gaza em troca de ajuda econômica.
Na sexta-feira, a mídia israelense noticiou que o Cairo está se preparando para realocar temporariamente 500.000 palestinos para uma cidade designada no norte do Sinai como parte de um plano para reconstruir Gaza.
Em uma declaração, o Serviço de Informação do Estado (SIS) enfatizou que o deslocamento de habitantes de Gaza “representa uma liquidação da causa palestina e uma ameaça iminente à segurança nacional egípcia”.
Ele reiterou a rejeição absoluta do Egito “de qualquer tentativa de deslocar à força ou voluntariamente palestinos de Gaza para qualquer local fora do enclave, particularmente para o Egito”.
“A política externa egípcia nunca foi baseada em barganhar interesses supremos egípcios e árabes por nada, seja qual for o tipo”, enfatizou.
“O Egito suportou de bom grado e pacientemente enormes encargos econômicos e financeiros como resultado – encargos que nunca, em nenhum momento, o compeliram a fazer qualquer concessão, por menor que fosse, em termos de sua segurança nacional ou da segurança mais ampla do mundo árabe, nem em relação aos direitos legítimos do povo palestino.”
LEIA: MSF condena ataque de Israel a hospital em Gaza e pede proteção a instalações de saúde
Salvo expresso no artigo acima, este conteúdo do Middle East Monitor está licenciado sob Atribuição Internacional Não-Comercial de Livre Compartilhamento Creative Commons 4.0. Caso as imagens tenham nosso crédito, esta licença também se aplica a elas. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
