O Departamento de Comércio dos EUA anunciou hoje que tomou medidas significativas para proteger a segurança nacional ao adicionar 80 entidades estrangeiras a uma lista de restrições de exportação.
A medida, liderada pelo Bureau of Industry and Security, teve como alvo organizações da China, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Irã, Taiwan e outras nações.
Essas entidades foram identificadas como envolvidas em atividades que conflitam com os interesses de segurança nacional e a política externa dos EUA.
Os principais objetivos desta ação incluem limitar a capacidade da China de desenvolver tecnologias avançadas de computação e capacidades quânticas para uso militar, dificultando o progresso de seu programa de armas hipersônicas e restringindo o treinamento fornecido às forças militares chinesas por entidades vinculadas à Academia de Testes de Voo da África do Sul, disse o departamento dos EUA.
Além disso, as medidas visam interromper a aquisição de drones/veículos aéreos não tripulados (UAVs) e equipamentos de defesa relacionados pelo Irã, ao mesmo tempo em que abordam atividades nucleares e relacionadas a mísseis não protegidas.
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“Não permitiremos que adversários explorem a tecnologia americana para reforçar seus próprios militares e ameaçar vidas americanas”, disse o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick.
Ele reafirmou o compromisso do Departamento de Comércio de manter as tecnologias avançadas dos EUA fora das mãos daqueles que buscam prejudicar os americanos, ao mesmo tempo em que promove a inovação doméstica.
O subsecretário de Comércio para Indústria e Segurança, Jeffrey Kessler, ecoou esse sentimento, destacando a importância de proteger a tecnologia americana do uso indevido.
“A tecnologia americana nunca deve ser usada contra o povo americano”, disse Kessler.
Ele descreveu a lista como uma ferramenta essencial para impedir que adversários utilizem produtos e tecnologia dos EUA para atividades que representem ameaças à segurança.
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