Mais da metade dos americanos tem opiniões desfavoráveis sobre Israel, de acordo com uma pesquisa publicada recentemente, que ocorre no momento em que Israel retoma sua ofensiva abrangente na Faixa de Gaza sitiada, informou a agência de notícias Anadolu.
No total, 53% dos adultos americanos expressam opiniões um tanto ou muito negativas sobre Israel, um aumento acentuado em relação aos 42% que se mostraram pessimistas em relação a Israel em março de 2022, quando a pergunta foi feita pela última vez, de acordo com a pesquisa do Pew Research Center. Além disso, a pesquisa de terça-feira revelou que a proporção de entrevistados que expressaram opiniões muito desfavoráveis sobre Israel quase dobrou, chegando a 19%, em relação à última vez em que a pesquisa foi realizada.
As divisões partidárias em relação a Israel continuam, com os democratas muito mais propensos a ter opiniões desfavoráveis sobre Israel, 69%, em comparação com a parcela de 37% dos republicanos que têm opiniões negativas. Mas, entre os republicanos, aqueles com menos de 50 anos têm agora quase a mesma probabilidade de ter uma visão negativa ou positiva de Israel — 50% a 48%.
A pesquisa foi realizada de 24 a 30 de março, cerca de uma semana antes da visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, à Casa Branca. Menos de um em cada três, 32%, dos entrevistados disseram ter confiança no líder israelense.
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No geral, 54% disseram que a guerra em Gaza é muito ou relativamente importante para eles pessoalmente, abaixo dos 65% que disseram isso em janeiro de 2024. A pesquisa foi realizada poucos meses depois de Israel iniciar sua campanha indiscriminada em Gaza, após um ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.
Menos da metade dos entrevistados, 46%, acredita que uma resolução pacífica para o conflito israelo-palestino, no qual dois Estados convivem lado a lado, possa ser alcançada.
Questionados sobre a proposta amplamente criticada do presidente Donald Trump de que os EUA assumam a posse de Gaza e desloquem palestinos para países da região, 62% se opõem ao plano, incluindo 49% que se opõem veementemente. Apenas 15% disseram apoiar o plano.
Outros 38% disseram ser improvável que o presidente implemente essa política.