Uma pesquisa conduzida no domingo (26) pelo jornal israelense Ma’ariv mostrou que, caso as eleições fossem realizadas hoje, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garantiria uma coalizão ainda maior, com o bloco de direita garantindo 68 assentos no Knesset, em comparação com 65 nas eleições de abril.
A pesquisa mostrou que o Likud manteria 35 assentos, enquanto a lista Azul e Branca cairia para 34 assentos, um a menos do que conquistou. Enquanto isso, os dois partidos haredi (ultraortodoxos), o Shas e o Judaísmo Unido da Torá, permaneceriam com oito assentos cada.
Segundo a sondagem, o Yisrael Beiteinu, liderado por Avigdor Lieberman, subiria de cinco para seis cadeiras do Knesset, enquanto a União dos Partidos de Direita, liderada por Bezalel Smotrich, iria de cinco para seis assentos.
A principal surpresa da nova pesquisa é que o partido da Nova Direita, liderado por Naftali Bennett e Ayelet Shaked, asseguraria cinco assentos no novo Knesset, em contraste com o fracasso em alcançar o limite da última vez.
De acordo com a reportagem, “a pesquisa prevê um desastre para dois partidos” – Kulanu, de Moshe Kahlon, e a Lista Árabe Unida (Ra’am). Apesar de terem conquistado quatro assentos cada na última eleição, a pesquisa mostra que nenhum dos dois alcançaria o limite eleitoral.
“A conclusão é que, caso as eleições fossem realizadas hoje, o bloco de direita teria 68 assentos no Knesset, o que tornaria mais fácil para Netanyahu compor seu governo”, resumiu o relatório.
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