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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Benny Gantz volta a afirmar que Netanyahu é fraco contra Gaza

Benny Gantz, ex-chefe do Estado Maior do Exército de Israel e candidato a presidente, discursa durante um comício eleitoral em Tel Aviv, 19 de fevereiro de 2019 [JackGuez/AFP/Getty Images]

Nesta sexta-feira (13), Benny Gantz – líder da aliança Azul e Branco (Kahol Lavan), principal partido de oposição israelense – voltou a criticar duramente o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, ao caracterizá-lo como “fraco” diante da resistência em Gaza. As informações da emissora de televisão árabe Al-Resalah.

No Twitter, Gantz – ex-chefe do Estado Maior do Exército de Israel – escreveu: “Pessoas que são fracas diante do Hamas em Gaza poderão trazer uma onda de terror à Cisjordânia,” referindo-se aos últimos incidentes nos territórios ocupados palestinos.

Gantz acrescentou: “O governo de Netanyahu, Bezalel Smotrich [Ministro dos Transportes] e Miri Regev [Ministro da Cultura] não é capaz de lidar com esta onda de ataques.”

Netanyahu senta-se sobre Gaza – cartum [Sarwar Ahmed/Monitor do Oriente Médio]

Gantz também expressou esperanças de uma “rápida recuperação” dos colonos israelenses feridos em um suposto atropelamento intencional ocorrido ainda ontem na Cisjordânia ocupada. No incidente, dois colonos e o motorista palestino foram feridos.

O candidato do partido Azul e Branco prometeu compor “o mais forte governo de segurança”, capaz de “reconquistar nosso poder de dissuasão”, caso seja nomeado primeiro-ministro nas próximas eleições gerais, marcadas para 17 de setembro.

Ao discursar na 19ª Conferência Política do Herzliya, em julho, Gantz já havia criticado duramente a abordagem de Netanyahu em relação à Faixa de Gaza sitiada, ao afirmar que o primeiro-ministro é responsável por mitigar o poder de influência israelense.

“A influência foi substituída por uma gagueira que não faz uso do poder ofensivo de Israel,” reiterou Benny Gantz.

Ao referir-se ao Irã, antigo adversário de Israel, Gantz afirmou: “As implicações das políticas do primeiro-ministro também se espalham para outras regiões e outras arenas.”

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