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Presença de mercenários russos na Líbia aumentou até sete vezes em três meses, afirma Pentágono

Combatentes do grupo mercenário russo Wagner [foto de arquivo]

Relatório do Pentágono revelou que o número de mercenários russos associados à empresa de segurança privada Wagner em território líbio aumentou significativamente no último trimestre de 2019. Os combatentes russos trabalham a serviço do comandante dissidente Khalifa Haftar, que tenta capturar a capital Trípoli do Governo de União Nacional, reconhecido internacionalmente.

As estimativas são parte de um relatório apresentado pelo Inspetor Geral do Pentágono na terça-feira (11) sobre atividades de contraterrorismo no oeste, norte e leste da África, entre 31 de outubro e 31 de dezembro de 2019.

Segundo o site de notícias Al-Hurra, o relatório sugere que o número de mercenários russos aumentou de 200 combatentes em setembro de 2019 para algo em torno de 800 a 1400 mercenários no fim do mesmo ano.

Sobre a presença russa na Líbia, o relatório mencionou o Comando dos Estados Unidos para a África (Africom) ao afirmar que o aumento desta presença na Líbia pode representar um obstáculo às operações de contraterrorismo conduzidas por Washington e aliados militares.

O relatório ainda reitera que a presença da Rússia no Norte da África constitui um entrave aos movimentos dos Estados Unidos na região sul do Mar Mediterrâneo. Também informou que um drone americano foi abatido por sistemas de defesa russos e forças mercenárias, em apoio a Haftar, em 21 de novembro.

Vale notar que a parte confidencial do relatório destaca o impacto das operações de Haftar contra movimento de aeronaves na região sobre a presença americana no Norte da África.

O relatório relata ainda que Washington possui relações restritas à cooperação no combate ao terrorismo com o Governo de União Nacional da Líbia.

Além disso, o documento do Pentágono enfatiza que a Rússia fornece apoio e treinamento militar a países do oeste africano, por meio de empresas privadas como o grupo Wagner e outras, a fim de substituir a influência de países ocidentais sobre a região.

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