A exportação de armas israelenses no período de 2015 e 2019 atingiu o maior índice de sua história, segundo novo relatório emitido pelo Instituto de Estudo para a Paz de Estocolmo (SIPRI). As informações são do jornal israelense The Jerusalem Post.
A estimativa para o intervalo de quatro anos foi 77% mais alta que o período de 2010-2014, relatou o instituto europeu.
Exportações de armas israelenses constituíram três por cento do total no comércio global, inferiu a pesquisa. Israel é, portanto, o oitavo maior fornecedor de armas do mundo. Os três maiores compradores são Índia (45%), Azerbaijão (17%) e Vietnã (8.5%).
Os três maiores fornecedores de armas a Israel são Estados Unidos (78%), Alemanha (16%) e Itália (6.2%).
O próprio Exército de Israel aferiu orçamento de US$ 15.9 bilhões em 2018, um leve aumento de 0.7% comparado a 2017, declarou o relatório.
O relatório do SIPRI ainda revelou que, no geral, houve um aumento de 5.5% nas transferências militares nos últimos dez anos e um aumento de 20% entre 2005 e 2009, reportou o Jerusalem Post. Também houve aumento nas transferências militares a países do Oriente Médio (61%).
Os cinco maiores importadores de armas são Arábia Saudita, Índia, Egito, Austrália e China. No período, os cinco maiores exportadores se mantiveram como na década anterior: Estados Unidos, Rússia, França, Alemanha e China.
Dentre os países do Oriente Médio, Arábia Saudita recebeu 35% de todo o comércio de armas à região, seguido por Egito (16%), Emirados Árabes Unidos (9.7%), Iraque (9.7%) e Catar (9.6%).
Mais uma vez, os Estados Unidos caracterizou-se como maior exportador de armas no mundo, incluindo sistemas de defesa aéreas, veículos blindados, mísseis e satélites, entre outros materiais, a 96 países.
As exportações de armas americana ao Oriente Médio tiveram um aumento de 79% na última década. Entre 2015 e 2019, o comércio com a região contabilizou 51% do total de exportações militares dos Estados Unidos, conclui o relatório.