A Sociedade Palestina de Prisioneiros disse ontem que quatro presos palestinos contraíram o novo coronavírus em uma prisão israelense.
Em um comunicado à imprensa, a organização não governamental disse que o Serviço Penitenciário de Israel informou que os prisioneiros pegaram o vírus na prisão de Megiddo. O vírus foi levado para a prisão por um detento que havia sido interrogado no Centro de Investigação Petah Tikva da ocupação.
“Os detidos enfrentam o risco de infecção por carcereiros e investigadores que ameaçam suas vidas”, acrescentou a ONG.
No sábado, o primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, pediu às autoridades israelenses que libertassem imediatamente os prisioneiros palestinos que estavam nas prisões da ocupação.
Shtayyeh afirmou que a libertação deve incluir crianças presas e pessoas que sofrem de doenças crônicas.
Segundo as autoridades palestinas, 5.000 palestinos, incluindo mulheres e crianças, estão atualmente detidos em centros de detenção israelenses.
O vírus, que se originou na China em dezembro passado, já se espalhou para 164 países e territórios, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.
Dos 219.000 casos confirmados, o número de mortos é de quase 9.000, enquanto mais de 84.000 se recuperaram, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins nos EUA.
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