Pelo menos seis detentas morreram e outras 15 ficaram feridas na cidade iemenita de Taiz depois que os houthis invadiram uma prisão, informou o Al-Khabar Al-Yemeni ontem.
“Os rebeldes houthis lançaram indiscriminadamente morteiros nas áreas ocidentais da cidade esta noite”, disse Rashad Al Akhali, vice-governador da província de Taiz, ao National.
Six female inmates were killed and twenty others injured by #Houthi shelling at the central prison in #Taiz city. Belqees Channel correspondent said Houthis bombed the women section in the central prison by a number of mortars.#Yemen pic.twitter.com/RQvxInoaBU
— Belqees.Rights (@BelqeesRights) April 5, 2020
Houthis matam 6 em bombardeios na seção feminina da prisão de Taiz [Twitter]
Pictures from the massacre committed by #Houthis against female prisoners in #Taiz today.
5 Women killed & over 20 injured by Houthi shelling.@OSE_Yemen@HMAMichaelAron@USEmbassyYemen@EUinYemen@AmnestyAR@irmavandueren#HouthisTargetFemalePrisoners#SaveYemeniPrisoners pic.twitter.com/SAqGhk4xGt— Ali Al-Sakani (@Alsakaniali) April 5, 2020
Os houthis negaram os relatos e afirmaram que os ataques vieram das forças da coalizão e e que as notícias de que o ataque foi orquestrado pelo governo de Sana’a têm o objetivo de de aumentar a pressão internacional sobre ele.
A guerra civil no Iêmen eclodiu em setembro de 2014, quando os houthis assumiram o controle da capital Sana’a, forçando o governo internacionalmente reconhecido do presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi a se mudar para a cidade de Aden, no sul. Em março de 2015, Hadi chamou uma coalizão liderada pela Arábia Saudita para intervir militarmente contra os avanços dos houthis.
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