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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Palestinos são alertados para não conduzir trabalhadores de Israel às áreas da AP

Policiais palestinos em máscaras de proteção contra o coronavírus montam guarda nas ruas de Belém, Cisjordânia ocupada, 5 de março de 2020 [Wisam Hashlamoun/Agência Anadolu]

Palestinos que forem pegos contrabandeando trabalhadores de Israel à Cisjordânia ocupada serão responsabilizados conforme a lei, alertou o Ministério do Trabalho da Autoridade Palestina (AP).

Segundo o jornal israelense The Jerusalem Post, diversos palestinos que foram pegos tentando conduzir trabalhadores de Israel em seus veículos foram presos pelas forças de segurança da AP no decorrer dos últimos dias.

Ibrahim Ramadan, Governador da Autoridade Palestina de Nablus, expressou preocupação sobre incidentes de trabalhadores conduzidos indevidamente do território mantido por Israel à Cisjordânia ocupada.

“Alguns trabalhadores estão tentando evitar os testes para o vírus ou o isolamento forçado e isso é um grande problema”, afirmou Ramadan. “Estão pondo em risco suas vidas e de seus familiares.”

Por semanas, oficiais palestinos emitiram alertas contra a circulação de trabalhadores entre Israel, assentamentos ilegais e zonas residenciais palestinas, de modo que este fluxo poderia agravar o surto de coronavírus (covid-19).

LEIA: AP pede que palestinos retidos no exterior fiquem nesses países

Na sexta-feira (3), o Primeiro-Ministro da Autoridade Palestina Mohammad Shtayyeh alertou ainda que as próximas duas semanas serão críticas no que se refere à propagação do vírus, à medida que espera-se o retorno às suas casas de milhares de trabalhadores palestinos, devido ao feriado da Páscoa judaica.

A Autoridade Palestina teme que alguns destes trabalhadores possam ter contraído o vírus durante sua estadia em Israel. Portanto, deverão ser isolados em quarentena por catorze dias na ocasião de seu retorno. Segundo o jornal israelense Haaretz, a Autoridade Palestina antecipou a reserva de hotéis e outras localidades como centros de quarentena.

A Ministra da Saúde da AP Mai Kaila declarou que o número de pessoas infectadas na Cisjordânia ocupada alcançou o índice de 247 pacientes até então.

A Autoridade Palestina afirmou que todos os trabalhadores que retornem de Israel terão de realizar testes básicos de saúde conduzidos pelos serviços de segurança e pelas equipes médicas palestinas, que estarão a postos nos checkpoints israelenses. Caso haja sintomas iniciais, os trabalhadores serão encaminhados para o teste específico de coronavírus.

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