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Síria refuta acusações da OPCW de usar armas químicas em ataque de 2017

Foto tirada em Haia, em 26 de junho de 2018, mostra o logotipo da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW) durante o início de uma sessão extraordinária dos Estados membros [Jerry Lampen/ AFP/ Getty Images]

O regime sírio condenou ontem um relatório emitido pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW), que acusou as forças do regime de usar gás venenoso de cloro e nervo sarin em uma série de ataques à cidade de Latamneh, perto de Hama, em 2017.

“A OPCW divulgou em 8 de abril de 2020, um relatório enganoso pela chamada Equipe de Investigação e Identificação, a qual a Síria e vários países acusaram de equipe ilegítima e não convencional”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Síria. em um comunicado.

A mensagem diz que relatório traz “conclusões falsas e fabricadas, destinadas a falsificar fatos e acusações contra o governo sírio”.

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“A República Árabe da Síria condena, nos termos mais fortes, o relatório da chamada Equipe de Investigação e Identificação, ilegítima, e rejeita o que foi incluído nele, na forma e no conteúdo”, acrescentou.

A OPCW divulgou seu relatório na quarta-feira, no qual conclui que a cidade de Latamneh foi atingida por cloro venenoso e gás sarin pelo menos três vezes em março de 2017.

Segundo o relatório, dois caças Sukhoi SU-22 da Força Aérea Árabe Síria jogaram duas bombas contendo sarin em Latamneh nos dias 24 e 30 de março, enquanto um helicóptero militar sírio jogou um cilindro contendo cloro em um hospital em 25 de março.

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