Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

‘A vida prevalecerá’, afirma arcebispo de Jerusalém no Domingo de Páscoa

Religioso ora em frente aos portões da Igreja do Santo Sepulcro na Sexta-Feira Santa, fechados em virtude das restrições ao agrupamento de pessoas devido do coronavírus (covid-19), em Jerusalém, 10 de abril de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Com Jerusalém sob isolamento devido ao coronavírus, o Domingo de Páscoa no local tradicional que representa a morte e ressurreição de Jesus Cristo foi marcado por apenas um punhado de clérigos cristãos. As informações são da agência Reuters.

A Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém ocupada, normalmente lotada de peregrinos, foi fechada ao público no último mês de março devido à pandemia de coronavírus (covid-19), ao lado de restrições similares que afetaram também locais sagrados para judeus e muçulmanos.

Após caminhar em meio às ruas desertas da Cidade Velha de Jerusalém sob o sol da manhã, o arcebispo Pierbattista Pizzaballa, administrador apostólico do Vaticano para a Terra Santa, em vestes cerimoniais púrpuras, falou brevemente em frente à igreja.

“A Páscoa é tempo de vida. Apesar dos sinais da morte que vemos por toda a parte, a vida prevalecerá, enquanto alguém conceder sua vida pelo amor aos outros. Feliz Páscoa”, afirmou Pizzaballa.

Com uma máscara de proteção e escoltado por assessores, Pizzaballa conduziu então um culto para um pequeno número de clérigos católicos romanos.

O coronavírus matou mais de 100.000 pessoas em todo o mundo. Até então, infectou mais de 11.000 pessoas nos territórios ocupados por Israel, com 103 mortes. Nos territórios palestinos constam 268 casos e duas mortes por covid-19.

As festas do Pessach judaico e o Ramadã islâmico também recaem em abril, mas este ano Jerusalém está quase vazia.

LEIA: Gaza sitiada tenta isolar coronavírus

A Igreja do Santo Sepulcro – segundo a crença cristã, local onde Jesus passou suas últimas horas – é o ponto central das comemorações de Páscoa, considerada a mais importante festa religiosa no calendário cristão.

Dezenas de milhares de peregrinos costumam caminhar em procissão pela Via Dolorosa, passando pelas catorze estações da cruz, que marcam os eventos anteriores à morte e ao funeral de Cristo.

A Igreja foi reaberta na Semana Santa para cultos com participação apenas de clérigos de cargo elevado dentro das denominações que possuem custódia do local sagrado: a Igreja Ortodoxa Grega, a Igreja Apostólica Armênia e a Igreja Católica Apostólica Romana.

Cristãos ortodoxos celebram a Páscoa uma semana depois, incluindo a cerimônia do Fogo Sagrado, que simboliza a ressurreição de Jesus após sua morte na cruz.

LEIA: A maior ameaça de vírus de Israel vem de sua comunidade ultraortodoxa

 

Categorias
CoronavírusIsraelNotíciaOriente MédioPalestinaVídeos & Fotojornalismo
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments