O Movimento de Resistência Hamas, com sede na Faixa de Gaza sitiada, anunciou na sexta-feira (24) que crescem as possibilidades de chegar a um acordo de troca de prisioneiros com Israel, capaz de ocorrer logo após formação do novo governo israelense. As informações são da rede Arab21.
Recentemente, o líder do Hamas em Gaza Yahya Al-Sinwar revelou que o movimento poderia oferecer “concessões parciais” como parte de um acordo para liberar prisioneiros israelenses capturados no território palestino – em particular, idosos e mulheres.
Salah Al-Bardawil, membro do Gabinete Político do Hamas, afirmou à rede Arab21: “O Hamas está disposto a libertar prisioneiros … o Hamas pagou altos preços pela soltura de prisioneiros palestinos, como no caso do acordo de Shalit [troca de prisioneiros com Israel, em 2011].”
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Al-Bardawil destacou que o movimento “planeja alcançar um novo feito”, na expectativa de que o acordo possa ser deferido logo após a formação do novo governo israelense.
Na última semana, os líderes do partido Likud e da coalizão Azul e Branco – o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu principal rival, Benny Gantz, respectivamente – assinaram enfim um acordo para compor um governo de união nacional em Israel.
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