Um total de 855 profissionais médicos foram mortos desde o início da guerra civil na Síria em 2011, de acordo com um grupo de direitos humanos na sexta-feira, informou a Anadolu.
Um relatório divulgado pela Rede Síria de Direitos Humanos (SNHR) apresenta os desafios mais notáveis enfrentados por pessoal médico e detidos na Síria em meio à disseminação do coronavírus.
Destas mortes, segundo o relatório, as forças do regime sírio mataram 669, enquanto as forças russas mataram 68, a organização terrorista Daesh/ISIS matou 40 e facções da Oposição Armada mataram 36.
Houve ainda 13 profissionais mortos pelas forças da coalizão liderada pelos EUA oito pelo grupo de combatentes do YPG / PKK e 21 por outras partes, segundo o levantamento.
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A organização de direitos humanos também relata que há, ṕelo menos, 3.353 profissionais médicos detidos e a espera de libertação, 3.327 deles presos pelo regime sírio.
De acordo com o relatório, as partes “perpetradoras” na Síria realizaram pelo menos 860 ataques a instalações médicas entre março de 2011 e maio de 2020, 87% dos quais foram cometidos pelo regime de Bashar Assad e pela Rússia.
A Síria está travada em uma guerra civil cruel desde o início de 2011, quando o regime de Assad reprimiu protestos pró-democracia com ferocidade inesperada, que mais tarde se transformou em confrontos sangrentos e intervenções de forças externas.
Centenas de milhares de pessoas foram mortas e mais de 10 milhões foram deslocadas, segundo dados da ONU.