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Corte de Israel analisará petição sobre envio de armas ao genocídio em Ruanda

Procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit [Twitter]
Procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit [Twitter]

A Suprema Corte de Israel analisará a petição relacionada à exportação de armas israelenses usadas para realizar limpeza étnica em Ruanda na década de 1990, informou o Arab 48 na terça-feira.

De acordo com um relatório publicado pelo jornal israelense Maariv, a Suprema Corte examinará o caso, apesar da objeção do Ministério Público.

A petição apresentada em 5 de maio pedia ao Supremo Tribunal que obrigasse o procurador-geral israelense Avichai Mandelblit a abrir uma investigação sobre crimes contra a humanidade e limpeza étnica em que autoridades israelenses estivessem envolvidas.

Autoridades israelenses, mencionadas na petição, foram responsáveis ​​pela aprovação da venda de armas. As autoridades incluem o ex-diretor-geral do Ministério da Defesa David Ivry, o vice-ministro das Relações Exteriores Yossi Billin, o ex-diretor-geral do Ministério das Relações Exteriores Uri Savir e o ex-procurador-geral Michael bin Yair.

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A guerra em Ruanda começou em outubro de 1990. Mais de um milhão de tutsis e hutus foram mortos.

Machados, facas e armas automáticas, incluindo aquelas fabricadas e vendidas por Israel, foram usadas no genocídio mais rápido contra os tutsis da história.

Os peticionários afirmaram que o governo do falecido Yitzhak Rabin e as autoridades mencionadas, além dos traficantes de armas israelenses, foram responsáveis ​​pela exportação de armas israelenses para Ruanda durante a guerra civil.

Eles também disseram que a venda de armas continuou mesmo após o fim da guerra, apontando que há documentação clara para os assassinatos, torturas e estupros cometidos pelo regime hutu por meio de “células da morte”.

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