Os Estados Unidos e Centro Global para Coexistência Pacífica Rei Hamad, com sede no Bahrein, assinaram um acordo para combater o antissemismo e promover a tolerância e a paz, na sexta-feira (23).
“Revolucionário: Assinamos há pouco um acordo histórico para o Centro Global para Coexistência Pacífica Rei Hamad, do Bahrein, para juntos combatermos o antissemitismo no Oriente Médio e além. Também criaremos programas para ensinar as crianças da região a valorizar a coexistência pacífica. Obrigado, Bahrein!”, escreveu Elan Carr, Enviado Especial dos Estados Unidos para Monitorar e Combater o Antissemitismo (SEAS), em seu Twitter.
https://twitter.com/USEAntiSemitism/status/1319647948041498625
‘Trabalharemos juntos para combater todas as formas de antissemitismo, incluindo antissionismo e deslegitimação do Estado de Israel’, alegou Carr em suas redes sociais
Carr compartilhou uma cópia do Memorando de Entendimento assinado em Washington, que determina que a entidade americana de enfrentamento ao antissionismo e o centro barenita consentiram em cooperar para criar programas que “promovam o respeito mútuo, apreciação e coexistência pacífica entre árabes e judeus e seus respectivos estados-nação, assim como entre todas as fés no Oriente Médio”.
Segundo o memorando, ambas as partes trabalharão juntas para combater “todas as formas de antissemitismo, incluindo antissionismo e deslegitimação do Estado de Israel”, definição repudiada por ativistas pró-Palestina, que denunciam ataques à liberdade de expressão, com o intuito de silenciar críticas legítimas às políticas discriminatórias israelenses.
Em setembro, o Bahrein assinou um acordo de normalização com a ocupação israelense, junto dos Emirados Árabes Unidos.
LEIA: Protestos anti-normalização no Bahrein desafiam restrições de segurança