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200 famílias cristãs iraquianas retornam a Nínive

Abrigos improvisados no campo para deslocados internos de al-Khazir, situado entre Mosul, norte do Iraque, e Arbil, capital da região autônoma do Curdistão, em 30 de julho de 2019 [Safin Hamed/AFP/Getty Images]
Abrigos improvisados no campo para deslocados internos de al-Khazir, situado entre Mosul, norte do Iraque, e Arbil, capital da região autônoma do Curdistão, em 30 de julho de 2019 [Safin Hamed/AFP/Getty Images]

Duzentas famílias cristãos iraquianas, deslocadas à força, puderam enfim retornar da região autônoma do Curdistão, no norte do Iraque, às suas áreas de origem, na província de Nínive.

Zuhair Al-Araji, prefeito de Mosul, cidade em Nínive, anunciou o retorno nesta quinta-feira (12), ao prometer que outras famílias poderão também voltar às áreas de origem nos próximos dias, após anos de deslocamento.

Estudo conduzido pelo Movimento Democrático Assírio revelou que quase 120.000 cristãos foram forçados a fugir da cidade de Mosul após o Daesh (Estado Islâmico) capturar a região, em meados de 2014.

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Na quarta-feira (11), o Monitor de Direitos Humanos Euromediterrâneo alertou as autoridades iraquianas contra os riscos da decisão de fechar campos instalados para os deslocados internos do país, com prazo de execução até o início de 2021.

“[A medida] deve deixar desabrigadas centenas de milhares de pessoas deslocadas, pois suas casas foram destruídas em conflitos prévios com o Daesh”, afirmou o grupo humanitário, ao destacar que as áreas carecem de serviços básicos, como água e eletricidade.

No domingo (8), o Ministério para Migração e Deslocamento do Iraque anunciou em comunicado que os campos nas províncias de Kirkuk, Salah al-Din e Anbar serão fechados como parte de um plano para retornar 1.5 milhões de refugiados às suas áreas nativas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que ao menos 5.5 milhões de iraquianos foram forçados a deixar suas casas devido aos confrontos com o Daesh.

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