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Coalizão ‘da Liberdade e Mudança’ do Sudão recusa nomeações de militares como governadores

Povo sudanês se reúne para celebrar as negociações em andamento entre o Conselho Militar de Transição e a aliança de oposição Forças pela Liberdade e Mudança, em Cartum, Sudão, em 5 de julho de 2019. [Mahmoud Hjaj/Agência Anadolu]
Povo sudanês se reúne para celebrar as negociações em andamento entre o Conselho Militar de Transição e a aliança de oposição Forças pela Liberdade e Mudança, em Cartum, Sudão, em 5 de julho de 2019. [Mahmoud Hjaj/Agência Anadolu]

Um líder da coalizão Forças de Liberdade e Mudança, componente do conselho governante no Sudão, disse que o movimento se recusou a ver líderes militares governando Estados que enfrentam problemas de segurança.

O componente militar do Conselho de Soberania sugeriu que alguns estados que foram classificados como tendo situações de segurança “frágeis”, como Kassala, Mar Vermelho, Kordofan Ocidental e Darfur Ocidental e Central, sejam governados por líderes militares.

O jornal Sudan Tribune citou a declação do líder da coalizão, Ahmed Hazrat: “Não acreditamos que um governador militar possa controlar a situação mais do que um civil”.

Ele diz que, “a princípio, não há aceitação. Mas também não há justificativas para os militares assumirem  comandos de governos.”

Ele indicou que os governadores dos estados devem indicados pela coalizão e nomeados pelo primeiro-ministro.

Os governadores temporários foram nomeados para os estados em 22 de julho de 2020 pelo primeiro-ministro.

LEIA: Movimento Islâmico convoca protestos pacíficos no Sudão

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