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Argélia emite sentença de morte a suspeito de decapitação de turista francês

Um homem faz o sinal da vitória atrás de uma foto de Herve Gourdel, o caminhante decapitado por militantes argelinos ligados ao grupo do Estado Islâmico em Marselha, no sul da França. [Bertrqand Langlois/AFP via Getty Images]
Um homem faz o sinal da vitória atrás de uma foto de Herve Gourdel, o caminhante decapitado por militantes argelinos ligados ao grupo do Estado Islâmico em Marselha, no sul da França. [Bertrqand Langlois/AFP via Getty Images]

Um tribunal argelino condenou à morte Abdel-Malek Hamzawy, o principal réu no assassinato do guia de montanha francês Herve Gourdel, que foi decapitado por extremistas na Argélia em 2014.

O julgamento contou com a presença da viúva da vítima e de membros de sua família.

De acordo com a acusação, 14 pessoas estão sendo processadas nesse caso; oito delas são suspeitas de participação no sequestro e decapitação da vítima, enquanto seis são suspeitas de “não denunciar o crime”.

O réu Hamzawy chegou em uma ambulância e testemunhou o julgamento em uma cadeira de rodas, acompanhado por uma equipe médica e membros das Forças Especiais da Gendarmaria para supervisioná-lo.

Consta que Gourdel foi sequestrado na reserva de Jarjara em 21 de setembro de 2014, um dia após sua chegada ao país. Um videoteipe foi publicado três dias depois mostrando sua decapitação em um incidente que chocou a França e a Argélia.

O grupo Jund Al-Khilafah havia ameaçado executar Gourdel depois de sequestrá-lo se a França não parasse seus ataques aéreos contra o Daesh.

LEIA: Daesh mata três combatentes pró-governo na província de Diyala, Iraque

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