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Relembrando Rachel Corrie

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A pacifista americana de apenas 23 anos, Rachel Corrie, foi morta em 2003 por uma escavadeira israelense que se preparava para demolir uma casa palestina na Faixa de Gaza.

Desde então, Corrie se tornou um ícone da solidariedade global com o povo palestino.

O que: Morte da ativista Rachel Corrie

Quando: 16 de março de 2003

Onde: Rafah, Faixa de Gaza

O que aconteceu?

Nascida em 10 de abril de 1979 em Olympia, Washington, Corrie dedicou sua vida à defesa dos direitos dos palestinos. Em 2003, ela foi para a Faixa de Gaza como parte do Movimento de Solidariedade Internacional.

Ela era conhecida por seu amor à paz e pela defesa dos direitos palestinos, frequentemente compartilhando ensaios fotográficos expondo violações israelenses aos Direitos Humanos nos territórios ocupados.

Em 16 de março de 2003, na cidade de Rafah, sul da Faixa de Gaza, Corrie permaneceu em frente a uma escavadeira militar israelense na esperança de impedir a demolição da casa de uma família palestina local.

Corrie acreditava que, com seu fenótipo estrangeiro e seu cabelo loiro, dissuadiria o buldôzer – mas estava errada. Ela foi esmagada até a morte quando o motorista da escavadeira a atropelou repetidamente, de acordo com testemunhas.

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O que aconteceu a seguir?

O povo de Gaza recebeu notícias de seu assassinato com pesar e horror, descrevendo-a como uma “mártir” e participando em massa de um funeral para a ativista americana.

O nome Rachel Corrie tornou-se, a partir de então, sinônimo da causa palestina. Foi adotado como o nome de um navio irlandês de ajuda humanitária que partiu para Gaza em 2010, e sua história já foi contada em vários documentários que retratam o sofrimento palestino.

Mais tarde, sua família entrou com uma ação judicial contra as autoridades israelenses pela morte da filha. Entretanto, o tribunal israelense absolveu o condutor da escavadeira em um veredito controverso de 2013 – sentença denunciada por grupos ativistas.

Pouco antes de seu assassinato, Corrie descreveu o sofrimento palestino que testemunhara em uma carta enviada a sua família de Gaza.

“Nenhuma quantidade de leitura, participação em conferências, exibição de documentários e boca-a-boca poderia ter me preparado para a realidade da situação aqui”, escreveu ela. “Você não pode imaginar a menos que a veja”.

As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a política editorial do Middle East Monitor.

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