O Serviço de Imprensa da Argélia divulgou declaração do ministro do Trabalho, Emprego e Previdência Social, Al-Hashemi Jaaboub, de que 51 mil empregos foram perdidos no ano passado depois que fabricantes de autopeças e eletrodomésticos foram forçados a fechar as portas em razão das restrições impostas pela pandemia de covid-19
Vários proprietários de fábricas de montagem de automóveis na Europa e na Ásia, a maioria com laços com o ex-presidente Abdelaziz Bouteflika, estão sendo processados por corrupção, alguns já condenados a penas de prisão de mais de dez anos.
O ministro disse ainda que 37 mil universitários, outrora temporários, obtiveram contratos de trabalho permanente nos últimos três meses.
De acordo com dados anteriores do Ministério de Estatística e Planejamento, as taxas de desemprego ultrapassaram 13 por cento em 2020, atingindo 23 por cento entre os diplomados universitários e 27 por cento entre os jovens.
“O desenvolvimento econômico requer a colaboração de todos em todos os níveis, a fim de contribuir para a geração de empregos e a contratação de jovens universitários”, concluiu o ministro.
LEIA: Legislação para revogar cidadania argelina quer sufocar vozes dissidentes