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Judiciário da França adia visita a Beirute para audiência de Carlos Ghosn

Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, deixa o escritório de seus advogados após pagar fiança e ser liberado do centro de detenção em Tóquio, Japão, 6 de março de 2019 [Kazuhiro Nogi/AFP via Getty Images]

Uma delegação do judiciário da França adiou sua visita ao Líbano na qual conduziria a primeira audiência de ambos os processos de Carlos Ghosn, ex-presidente das multinacionais Nissan e Renault.

Segundo as informações, fontes judiciais reportaram que a delegação, composta de juízes e investigadores franceses, decidiu postergar sua visita de 17 de maio a 31 de maio. A Promotoria Pública do Líbano alegou que a prolação decorre da falta de um juiz responsável.

A primeira audiência estava marcada para ocorrer entre 18 e 22 de janeiro, mas foi cancelada devido à pandemia de coronavírus.

Ghosn deverá ainda comparecer diante da delegação francesa no Palácio da Justiça, na capital libanesa Beirute.

Juízes da Promotoria Regional de Nanterre e da Promotoria Nacional de Casos Financeiros da França — além relatores do Escritório Central de Combate à Corrupção, Crimes Financeiros e Tributários — deverão participar das sessões.

Ghosn, nascido em Rondônia e também cidadão franco-libanês, é acusado de diversos crimes, incluindo desvio de dinheiro no Japão.

LEIA: Acusados ​​de planejar fuga de Ghosn poderiam usar fiança para fugir, diz juiz

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