![Presidente libanês Micheal Aoun em Beirute, Líbano em 17 de março de 2021 [Presidência libanesa / Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/04/20210317_2_47386742_63469074-2.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O Líbano não será um “ponto de trânsito para o que poderia prejudicar os países árabes irmãos em geral, e a Arábia Saudita e os estados do Golfo em particular, dados os fortes laços” que unem essas nações, disse o Presidente Michel Aoun ontem.
Isso aconteceu durante uma reunião com o Ministro da Indústria, Imad Hoballah, e uma delegação do Conselho de Administração da Associação de Industriais Libaneses.
Na sexta-feira, a Arábia Saudita proibiu a entrada de vegetais e frutas libanesas depois de frustrar uma tentativa de contrabandear narcóticos em romãs.
“A Arábia Saudita é um país irmão e estamos interessados em preservar a cooperação econômica existente com ela. Hoje, estamos envidando grandes esforços para descobrir as circunstâncias do que aconteceu e colocar as coisas de volta no caminho certo”, disse Aoun.
Enquanto isso, Hoballah enfatizou a importância de abordar a questão e descobrir as identidades das pessoas envolvidas nas operações de contrabando.
Ele também esperava “trabalhar no aumento dos controles alfandegários e nas várias instituições do estado relacionadas com este assunto para controlar as operações de contrabando”.
O chefe da Associação de Agricultores Libaneses, Ibrahim Tarshishi, disse anteriormente em um comunicado que a Arábia Saudita importa mais de 50.000 toneladas de safras agrícolas do Líbano por ano. O comércio de frutas e vegetais com a Arábia Saudita gira em torno de US$ 24 milhões por ano.
No domingo, o embaixador saudita no Líbano, Walid Al-Bukhari, disse em um comunicado televisionado que nos últimos seis anos, o reino apreendeu mais de 600 milhões de pílulas narcóticas e centenas de quilos de haxixe vindos do Líbano.
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