A polícia de ocupação israelense impediu que os palestinos da Cisjordânia entrassem em Jerusalém para as orações da terceira sexta-feira do Ramadã na mesquita de Al-Aqsa, informou a Agência Anadolu.
Israel recentemente estabeleceu a exigência de que aqueles que desejam orar na mesquita de Al-Aqsa sejam vacinados contra o coronavírus.
Em meio a uma escassez de vacina na Cisjordânia, as vacinas estão atualmente limitadas àqueles com doenças crônicas pré-existentes e aos idosos, de acordo com o Ministério da Saúde Palestino.
Postos de controle militar nas estradas da Cisjordânia ocupada que levam a Jerusalém têm testemunhado um movimento ativo de palestinos desde o início da manhã.
No entanto, as autoridades de ocupação israelenses permitiram apenas a entrada de um número limitado de pessoas, disseram fontes à Agência Anadolu.
Em declarações à Agência Anadolu, Nida Abdullah explicou que todas as suas tentativas de entrar em Jerusalém foram infrutíferas.
“Desde o amanhecer, tento entrar em Jerusalém, todas as vezes fui impedida pelo exército (israelense) por não ter autorização”, afirmou.
Por muitos anos, as orações na Mesquita de Al-Aqsa foram restritas aos residentes de Jerusalém Oriental, às áreas árabes em Israel e a um número limitado de palestinos da Cisjordânia que obtêm licenças especiais, enquanto os residentes da Faixa de Gaza não têm acesso ao local sagrado.
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