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Pequim proíbe trabalhadores da China de voltarem para casa após covid-19 detectada entre colegas de trabalho

Um Boeing 737 da Iraqi Airways pousa na pista do Aeroporto Internacional de Bagdá, 18 de setembro de 2004, em Bagdá, Iraque [Wathiq Khuzaie/Getty Images]
Um Boeing 737 da Iraqi Airways pousa na pista do Aeroporto Internacional de Bagdá, 18 de setembro de 2004, em Bagdá, Iraque [Wathiq Khuzaie/Getty Images]

Funcionários de duas empresas estatais chinesas no Iraque foram proibidos de retornar à China depois que 14 colegas de trabalho voltaram para casa com o coronavírus, informou a AP ao citar a embaixada de Pequim em Bagdá na sexta-feira (07).

A China evitou várias vezes que as companhias aéreas operassem em rotas específicas após a detecção de infecções entre passageiros. De acordo com a AP, essa é a primeira vez que uma decisão foi tomada visando cidadãos chineses que trabalham para empresas estatais no exterior.

A não detecção do vírus antes de os funcionários embarcarem em dois voos da Iraqi Airways “causou um sério risco de importação da epidemia”, anunciou o comunicado da embaixada chinesa em Bagdá.

De acordo com a AP, a China suspendeu a maioria das restrições a viagens e negócios dentro da China desde que declarou o vírus sob controle em março passado. A AP também divulgou que a China está abrandando gradualmente as regras para viagens de entrada e saída do país.

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Assim que a suspensão for cessada, os funcionários no Iraque serão submetidos a testes do vírus dentro de 48 horas após o embarque no voo, confirmou a embaixada.

A China disse na sexta-feira que suspenderia os voos da Iraqi Airways de Bagdá para Guangzhou por duas semanas devido ao incidente.

O regulador aéreo chinês anunciou a suspensão de duas semanas das rotas operadas pela Air France, Rwanda Airlines e US-Bangla Airlines, de Bangladesh, porque passageiros infectados foram detectados em seus voos.

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