A província de Idlib, no norte da Síria, lar de mais de quatro milhões de pessoas deslocadas à força de suas terras, precisa de assistência humanitária urgente para atender demandas de saúde, reportou a Aliança Internacional de Médicos (AID), com sede em Istambul.
As informações são da agência Anadolu.
O dr. Murat Koc, chefe regional da organização em Diyarbakir, na Turquia, perto da fronteira com a Síria, observou que há carências sanitárias substanciais na região de Idlib, incluindo clínicas de serviços básicos, hospitais e universidades.
Entretanto, segundo Koc, instituições e organizações não-governamentais tentam hoje construir clínicas e outras instalações para atender a população deslocada, que reside majoritariamente em tendas improvisadas nos campos de refugiados.
O médico reiterou que os residentes enfrentam dificuldades para obter remédios e serviços preventivos essenciais, como vacinação, ginecologia, neonatal e pediatria.
A Síria é assolada pela guerra civil desde 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu violentamente protestos por democracia. Segundo a Organização das Nações Unidas, 600 mil sírios foram mortos, incluindo 55 mil crianças.
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