O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse ontem (20) que a situação na Faixa de Gaza é extremamente preocupante, e que a expulsão de palestinos de suas casas antes que as forças de ocupação israelenses as detonassem lembrava-lhe a história da África do Sul durante o período do apartheid, quando os cidadãos foram expulsos à força de suas casas, assim como o sofrimento do povo sul-africano.
O Presidente da África do Sul, em entrevista à France 24, afirmou o apoio de seu país ao povo palestino, dizendo que a questão para eles é “uma questão de princípio”.
Ramaphosa disse, respondendo a uma pergunta sobre a resistência palestina disse: “Aqueles que vivem sob opressão, aqueles cujos direitos são violados, têm o direito de se defender”. Acrescentando: “Defender-se significa que eles (os palestinos) realizarão ações ofensivas.”
Ramaphosa também responsabilizou Israel por colocar os palestinos sob pressão e opressão, e os responsabilizou pelos eventos na Palestina, e afirmando que o povo palestino tem o direito de gozar do direito à autodeterminação e de ter seu próprio estado e gerenciar seu estado da maneira que acharem adequada para eles.
Ele ressaltou que a única solução para esta situação é voltar às negociações, e que seu país havia anteriormente defendido uma solução negociada para o conflito. Ele lembrou que a Africa do Sul conseguiu encontrar uma solução para a era do apartheid, e que teve um líder como Nelson Mandela, que conseguiu unir as duas partes.
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