A agência de notícias americana, Associated Press, suspendeu a jornalista Emily Wilder do trabalho, devido a suas críticas sobre a forma como a mídia tem lidado com as práticas israelenses contra os palestinos no bairro Sheikh Jarrah de Jerusalém.
A administração da agência de notícias enviou um e-mail a seus funcionários para cortar seu relacionamento com a jornalista Wilder, o conteúdo da mensagem se espalhou posteriormente nas mídias sociais. Falando mais tarde ao Washington Post, a jornalista judia americana Wilder expressou sua surpresa por não conhecer os princípios da mídia que ela entrou e não sabe que princípios a agência de notícias invocou na decisão de demissão.
“objectivity” feels fickle when the basic terms we use to report news implicitly stake a claim. using “israel” but never “palestine,” or “war” but not “siege and occupation” are political choices—yet media make those exact choices all the time without being flagged as biased
— emily wilder (@vv1lder) May 16, 2021
AP reporter @faresakram describes the take-or-leave decisions he made in the moments before Israeli forces destroyed his office building https://t.co/qELWGTf4KJ pic.twitter.com/ljA8ZFP9rP
— Bill Grueskin (@BGrueskin) May 16, 2021
Ela enfatizou que não nega que é judia, e que é uma ativista, durante seus estudos universitários em Stanford, ela pertencia a grupos como o “Clube Estudantes pela Justiça em Israel” e o clube “Voz Judaica pela Paz”, mas é solidária com o povo palestino.
As forças de ocupação israelenses lançaram uma guerra na Faixa de Gaza que durou onze dias, durante os quais 243 palestinos foram mortos, incluindo 66 crianças e 39 mulheres, além de 1910 feridos.
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