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França busca apoio para impedir o colapso do exército do Líbano

General Joseph Aoun (dir.) chefe do Estado-Maior do Exército Libanês, chega para participar de uma cerimônia de entrega organizada pelas Forças Armadas Libanesas de quatro aeronaves A-29 Super Tucano cedidas pelos EUA na base aérea de Hamat , ao norte de Beirute em 12 de junho de 2018. [Joseph Eid/ AFP via Getty Images]

As potências mundiais buscarão levantar dezenas de milhões de dólares em ajuda emergencial para o exército libanês em uma reunião hoje, com o objetivo de evitar que os militares entrem em colapso com o agravamento da crise econômica e política do país. A notícia é da Reuters, cirtando uma fonte francesa.

Paris, que liderou os esforços de ajuda à sua ex-colônia, buscou aumentar a pressão sobre os polêmicos políticos do Líbano, após tentativas fracassadas de reuni-los para formar um novo governo e lançar reformas para liberar dinheiro estrangeiro.

O descontentamento está se formando entre as forças de segurança do Líbano por causa de um crash da moeda que destruiu a maior parte do valor de seus salários. Para resolver isso, a França sediará um encontro virtual com parceiros como Estados Unidos, Rússia, China e potências europeias e a região do Golfo Árabe.

A lira do Líbano perdeu 90% de seu valor em relação ao dólar desde o final de 2019, em um colapso financeiro que representa a maior ameaça à estabilidade desde a guerra civil de 1975-1990.

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O chefe do exército Joseph Aoun esteve na França em maio para alertar sobre uma situação cada vez mais insustentável, com salários caindo cinco ou seis vezes em valor, forçando muitos a aceitar empregos extras e alguns a deixar o exército.

“O exército libanês é o pilar no Líbano e garante que a situação de segurança no país não degenere, por isso é de interesse imediato ajudá-los a cumprir sua missão”, disse um oficial do Ministério das Forças Armadas da França a jornalistas sob condição de anonimato .

O funcionário, que disse que o tipo de apoio previsto é apenas uma solução temporária, afirmou que a conferência não buscará pagar salários, mas sim oferecer alimentos, suprimentos médicos, peças de reposição para equipamentos militares e até mesmo combustível.

O exército há muito é visto como uma das poucas instituições no Líbano que pode resgatar o orgulho nacional e criar unidade. Seu colapso no início da guerra civil, quando se dividiu em linhas sectárias, levou o Líbano à queda do governo.

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