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Arábia Saudita liberta duas ativistas após três anos de prisão

Samar Badawi e Nassima al-Sadah, ativistas sauditas pelos direitos das mulheres [Twitter]
Samar Badawi e Nassima al-Sadah, ativistas sauditas pelos direitos das mulheres [Twitter]

Autoridades da Arábia Saudita libertaram neste domingo (27) as ativistas feministas Samar Badawi e Nassima al-Sadah, após três anos de prisão, reportou a organização Prisioneiros da Consciência, segundo informações da agência Anadolu.

As ativistas foram detidas pela polícia saudita em agosto de 2018 e mantidas desde então como prisioneiras políticas da monarquia.

A libertação de Badawi e al-Sadah foi confirmada pela ong de direitos humanos Alqast, sediada em Londres. Autoridades sauditas, porém, não comentaram o caso.

Em fevereiro, Mohammed bin Salman — príncipe herdeiro e governante de fato da Arábia Saudita — alegou introduzir uma série de reformas no país, incluindo emendas à lei de status pessoal, denunciada internacionalmente por restringir os direitos das mulheres.

Figuras da oposição no exterior reiteram que ativistas sauditas são submetidas a violações e prisões arbitrárias. Riad nega as denúncias de detenção política.

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