Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Corte no Egito mantém pena capital a líder e membros da Irmandade Muçulmana

Mohamed Badie, líder da Irmandade Muçulmana, em uma corte no Cairo, Egito, 24 de novembro de 2016 [Moustafa Elshemy/Agência Anadolu]

A corte máxima de recursos do Egito manteve as penas de morte contra dez figuras de destaque da Irmandade Muçulmana, incluindo o Supremo Guia Mohamed Badie.

As sentenças foram emitidas por seu suposto papel em auxiliar milícias estrangeiras a atravessar a fronteira oriental do país, em meio à revolução popular de 2011, que derrubou a ditadura egípcia de Hosni Mubarak. Os réus negam as acusações.

A Era Sisi [Carlos Latuff/Monitor do Oriente Médio]

Era Sisi [Carlos Latuff/Monitor do Oriente Médio]

Além de Badie, os outros nove réus foram identificados como Rashad Bayoumi, Mohei Hamed, Mohamed Saad Al-Katatni, Saad Al-Husseini, Mostafa Taher Al-Ghoneimi, Mohamed Zanati, Abdel Khalek Mansour, Mohamed Beltagi e Ibrahim Youssef.

A pena capital foi inicialmente submetida contra onze réus, em 2019, por uma corte penal e então deferida de forma definitiva pela corte de recursos.

O décimo primeiro acusado era Essam al-Erian, que faleceu na prisão enquanto servia a uma sentença distinta. Devido à sua morte, o processo contra ele foi arquivado.

A corte de recursos absolveu oito membros da Irmandade Muçulmana indiciados sob a mesma acusação: Subhi Saleh, Ahmed Abou Mashour, Al-Sayed Hassan, Hamdy Hassan, Ahmed Diab, Ahmed Al-Agizi, Emad Shams Al-Din e Ali Ezz Al-Din.

Desde o golpe militar em 2013, que depôs o presidente eleito Mohamed Morsi, membros da Irmandade Muçulmana e outros opositores ao regime do general Abdel Fattah el-Sisi tornaram-se alvos de duras sentenças em julgamentos políticos.

O novo governo declarou a Irmandade Muçulmana como grupo terrorista pós-golpe e baniu qualquer atividade ou filiação no ano seguinte.

LEIA: Egípcios estão sendo silenciosamente executados

Categorias
ÁfricaEgitoNotícia
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments