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Jordânia e EUA discutem ampliar cooperação de segurança e defesa

Presidente dos Estados Unidos Joe Biden e Rei da Jordânia Abdullah II no Salão Oval da Casa Branca, em Washington DC, 19 de julho de 2021 [Sarahbeth Maney/Bloomberg via Getty Images]
Presidente dos Estados Unidos Joe Biden e Rei da Jordânia Abdullah II no Salão Oval da Casa Branca, em Washington DC, 19 de julho de 2021 [Sarahbeth Maney/Bloomberg via Getty Images]

Nesta sexta-feira (23), Jordânia e Estados Unidos debateram formas de desenvolver sua parceria estratégica, sobretudo nos campos de defesa e segurança.

O rei jordaniano Abdullah II reuniu-se com o general Mark A. Miley, comandante máximo do exército americano, em Washington DC, corroborou um comunicado da monarquia hachemita, com cópia emitida à agência Anadolu.

Segundo a declaração oficial: “O encontro abordou formas de desenvolver a parceria estratégica entre Jordânia e Estados Unidos, em particular nos campos de defesa e segurança, além dos esforços internacionais sobre a guerra ao terror”.

Ambos os países possuem acordos nos campos supracitados, de modo que Amã é parte da coalizão internacional contra o Estado Islâmico (Daesh), liderada por Washington.

Abdullah está em visita oficial à capital americana desde o início de julho e reuniu-se com o presidente Joe Biden, a vice-presidente Kamala Harris e diversos outros oficiais.

Em outro comunicado, a corte hachemita destacou que o monarca encontrou-se com representantes de influentes centros de pesquisa nos Estados Unidos, para discutir as crises no Oriente Médio e o posicionamento jordaniano, além da parceria entre as partes.

Abdullah reuniu-se ainda com David Malpass, presidente do Grupo do Banco Mundial, e Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Ambos os eventos trataram de “esforços para implementar planos econômicos e de desenvolvimento e proporcionar oportunidades de emprego e investimentos, de modo a melhorar o ambiente de negócios e serviços básicos e atingir o crescimento enquanto mantém a estabilidade e protege os afetados pela pandemia de covid-19”.

Os encontros também abordaram “mecanismos empregados pelas instituições internacionais para apoiar a recuperação econômica após a crise recente, assim que possível”.

Amã sofre com dificuldades financeiras devido à pandemia e as subsequentes medidas restritivas, com impacto sobre todos os setores do mercado nacional. As perdas implicaram em um estado constante de frustração popular sobre as políticas do governo.

Os Estados Unidos representam a principal fonte de ajuda à Jordânia. No início de 2019, ambos os países assinaram um memorando de entendimento sob o qual Washington prometeu conceder US$1.27 bilhões anuais a Amã por um período de cinco anos.

LEIA: Ex-assessor do rei da Jordânia é torturado na prisão

 

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