O Senado alemão anunciou que receberia 500 refugiados sírios e iraquianos residentes no Líbano este ano.
Em um decreto oficial, Berlim explicou que a decisão tem como objetivo: “Salvar pessoas com necessidades específicas de proteção que tenham fugido para o Líbano”.
O senado indicou que a decisão tinha vindo após uma “coordenação abrangente” entre autoridades federais e estaduais, bem como atrasos devido à pandemia do coronavírus.
O senador Andreas Geisel, do Ministério do Interior de Berlim, disse aos repórteres que o foco do programa seria “famílias com crianças de cidadania síria e iraquiana e que atualmente residem no Líbano”.
“O processo de seleção, que está sendo preparado atualmente, será conduzido pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados de acordo com suas regras de Determinação do Status de Refugiados (RSD)”, acrescentou Geisel. Ele observou que a polícia estatal de Berlim conduziria então a: “Verificação de segurança com o apoio de agências federais de segurança”.
O funcionário alemão explicou que as primeiras famílias de refugiados deveriam chegar a Berlim ainda este ano.
Cerca de um milhão de refugiados sírios registrados vivem atualmente no Líbano, de acordo com dados oficiais das Nações Unidas. Relata-se que eles têm sofrido condições de vida difíceis e racismo devido ao grupo Hezbollah, que apóia o regime de Bashar Al-Assad.
LEIA: Professora de culinária cria ritual de comidinhas para ensinar a fazer pão sírio com