Mahan Abedin, colunista freelance do MEMO, morreu de coronavírus no Irã na sexta-feira à noite, aos 45 anos de idade.
O jornalista e autor britânico nascido no Irã testou positivo para covid-19 na terça-feira, informou a Press TV.
Nascido em 1976, Abedin obteve seu mestrado em Teoria Política pela London School of Economics (LSE) em 2000. Ele escreveu Iran Resurgent: The Rise and Rise of the Shia State em 2019.
Seus colegas e seguidores lhe prestaram homenagem na rede social, muitos descrevendo Abedin como um “trabalhador”, “excelente analista”, acrescentando que isto seria “uma grande perda para a fraternidade do jornalismo no Irã”. MEMO estende sua sincera simpatia e condolências à sua família. Ele será lembrado com grande carinho e admiração.
RIP Mahan, sympathies to his friends and family, a unique character with a brilliant mind who understood the geopolitical landscape on a macrosopic level as well as economics and challenges facing west asia @HashemiMarzi
— LΞΞ Griƒƒiths (@DrumEQ) August 21, 2021
This is very sad. He was an excellent analyst; may he rest in peace.
— kashly (@Kashley57) August 22, 2021
Outros acrescentaram que sua morte deveria pressionar as pessoas a levar o “vírus do covid a sério”.
A infecção pelo novo coronavírus e as taxas de mortalidade na República Islâmica atingiram níveis recordes no Irã neste mês, que já registrou mais de 4,5 milhões de casos do vírus e mais de cem mil mortes.
O rápido aumento dos casos e mortes da covid-19 nas últimas semanas obrigou os governantes do Irã a permitir a importação de vacinas feitas por empresas americanas e britânicas, que a autoridade máxima do Irã, o Líder Supremo Ayatollah Ali Khamenei, havia proibido em janeiro.
Os usuários das redes sociais dentro e fora do Irã acusaram o estabelecimento clerical da República Islâmica de ser lento para vacinar as pessoas – apenas cerca de cinco milhões dos 83 milhões de habitantes foram totalmente vacinados.
As autoridades iranianas acusaram as sanções dos EUA por problemas na aquisição de vacinas estrangeiras e por atrasos nas entregas.
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