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Biden alerta Erdogan da Turquia contra ações ‘precipitadas’

Presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan cumprimenta o Presidente dos Estados Unidos Joe Biden durante encontro na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas, 14 de junho de 2021 [Presidência da Turquia/Murat Cetinmuhurdar/Agência Anadolu]

Durante reunião neste domingo (31), o Presidente dos Estados Unidos Joe Biden deve advertir sua contraparte turca, Recep Tayyip Erdogan, contra qualquer ação “precipitada”, em detrimento das relações entre as partes, relatou um oficial americano à agência Reuters.

Na última semana, Erdogan designou dez embaixadores estrangeiros — incluindo o representante de Washington — como “personas non grata” e ameaçou expulsá-los, após um comunicado conjunto exortando a soltura do empresário e ativista Osman Kavala.

“Decerto, o presidente indicará que precisamos encontrar um caminho para evitar crises como essa e que qualquer ação precipitada não beneficia nossa parceria”, afirmou a fonte.

Segundo o relato, o encontro entre as partes poderia não ocorrer caso Erdogan tivesse expulsado de fato o embaixador americano. Entretanto, a questão foi solucionada, ao menos por enquanto, reiterou o oficial da Casa Branca.

LEIA: Turquia exclui dez embaixadores ocidentais do Dia da República

Biden viajou a Roma para a cúpula do G20, mas pretende debater também o pedido turco para adquirir jatos combatentes F-16, além da aliança militar entre Turquia e Estados Unidos e diversas questões regionais, como Síria e Líbia.

Parlamentares americanos pressionaram Biden a não vender seus jatos a Ancara e ameaçaram obstruir qualquer exportação do tipo, após o regime de Erdogan “comportar-se como um adversário” e adquirir sistemas russos de defesa aérea.

Segundo reportagem da Reuters publicada em outubro, a Turquia fez um pedido à Casa Branca para comprar 40 aeronaves F-16 e quase 80 kits de modernização para sua força aérea.

A aliança entre ambos os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tornou-se tensa nos últimos anos, por divergências sobre política externa e segurança, incluindo direitos humanos, guerra na Síria e a compra dos equipamentos russos.

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