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Funcionários públicos do Líbano protestam contra cortes salariais

Pessoas se reúnem fora do Banco Central do Líbano para protestar contra as restrições aos depósitos em moeda estrangeira nos bancos desde o início da crise econômica em outubro [Hussam Shbaro - Agência Anadolu].

Os funcionários públicos libaneses lançaram ontem uma greve contra uma recente redução salarial à medida que a crise econômica do país se agrava.

O impasse, que foi organizado pela Associação local de Funcionários da Administração Pública, veio depois que se informou que os salários públicos haviam perdido quase 95% de seu valor de compra.

A Agência Nacional de Notícias oficial citou fontes afirmando que os funcionários tinham dado “algumas exceções de realizar transações urgentes e necessárias para os cidadãos”.

Há cerca de 300 mil funcionários públicos no Líbano, incluindo o pessoal militar e dos serviços de segurança.

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O Líbano sofre, há anos, um colapso financeiro e social após a queda da moeda local em 2019. A crise, que o Banco Mundial descreveu como uma das dez crises mais graves no mundo desde meados do século XIX, levou ao aumento das taxas de pobreza e aumentou a escassez de combustível, medicamentos e outras commodities básicas devido à contínua escassez de moeda estrangeira necessária para as importações.

O Ministro da Economia libanês, Amin Salam, disse ontem que cerca de 60% da população libanesa estava vivendo “abaixo da linha da pobreza”, advertindo que a economia poderia piorar “a menos que reformas financeiras e sociais fossem adotadas”.

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