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Grupo al-Shabaab continua por trás de pelo menos dois terços de atos contra civis somalis [ONU/Stuart Price ]

O Conselho de Segurança debateu esta quarta-feira a situação na Somália. Somente este ano, foram 964 civis mortos ou feridos em confrontos armados no país africano.

Segundo a ONU, milícias al-Shabaab continuam por trás de pelo menos dois terços desses atos contra civis.

Tensões

Na sessão, o representante especial do secretário-geral e chefe da Missão de Assistência das Nações Unidas na Somália, Unsom, enfatizou ainda que aumentou o número de tensões políticas.

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James Swan diz que existem cerca de 2,9 milhões deslocados em todo o país. Um apelo humanitário foi financiado apenas pela metade até agora.

Nas próximas semanas, a Somália elegerá 11 deputados para o Parlamento do país. Swan pede esforços para a realização pacífica do pleito.

Espera-se que o novo presidente seja eleito o mais rapidamente possível.

Prioridades

Para a ONU, a conclusão do processo é mais importante do que nunca, para que todos os esforços possam estar focados em prioridades de governança, segurança e desenvolvimento na Somália.

Swan disse que os preparativos de segurança precisam ser acelerados e uma lista de 30% dos assentos reservados para mulheres.

A escolha dos membros da câmara alta iniciada em julho está agora concluída.

Reunião fechada

As mulheres compõem 26% dos deputados eleitos, total aquém da cota estipulada em um compromisso do governo no acordo político de setembro de 2020.

O entendimento prevê eleições legislativas e presidenciais indiretas, nas quais os representantes dos clãs elegem membros da Casa Legislativa que por sua vez elegerão o chefe de Estado.

A sessão do Conselho de Segurança foi seguida de uma reunião fechada onde também participaram o representante especial do presidente da Comissão da União Africana na Somália e chefe da Missão da UA no país, Francisco Madeira.

LEIA: Ataque suicida na capital da Somália mata pelo menos duas pessoas

Publicado originalmente em Onu News

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