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Egito nega recorrer ao Iêmen para atacar Arábia Saudita

Ministro de Relações Exteriores do Egito Sameh Shoukry no palácio presidencial de Baabda, em Beirute, Líbano, 7 de abril de 2021 [Presidência do Líbano/Agência Anadolu]

O Ministro de Relações Exteriores do Egito Sameh Shoukry reafirmou o “repúdio categórico” de seu país a qualquer possibilidade de utilizar o Iêmen como plataforma para atacar a Arábia Saudita ou prejudicar a navegação na região do Mar Vermelho.

Shoukry reuniu-se com Hans Grundberg, enviado especial das Nações Unidas para o Iêmen. Durante o encontro, o chanceler reiterou o apoio do regime do presidente Abdel Fattah el-Sisi à integridade, soberania e independência do país assolado pela guerra.

“Shoukry expressou seu desejo de que as iniciativas de Grundberg contribuam para uma solução política no Iêmen, como melhor caminho a um acordo abrangente e sustentável, com base em referências acordadas internacionalmente”, declarou a chancelaria.

De sua parte, o representante da ONU informou o ministro egípcio sobre os esforços feitos para explorar as oportunidades de um diálogo inclusivo entre as partes iemenitas.

LEIA: Governo do ex-presidente do Iêmen tinha laços secretos com Israel, diz Houthi

O Iêmen — país mais pobre do Oriente Médio — é assolado pela guerra desde 2014, quando rebeldes houthis tomaram grande parte do país, incluindo a capital Sanaa. A crise escalou no ano seguinte, com uma intervenção saudita para restaurar o governo aliado.

Estados Unidos e Grã-Bretanha apoiam a coalizão liderada pela Arábia Saudita.

O conflito deixou mais de 233 mil mortos e 80% da população — isto é, 30 milhões de pessoas — dependentes de assistência humanitária para sobreviver, segundo as Nações Unidas.

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