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Os EUA usarão sanções contra a Tunísia, alerta especialista

Centenas de tunisianos se reúnem na Praça do Bardo, perto do parlamento, para protestar contra a tomada de poder do presidente, Kais Saied, em Túnis, Tunísia, em 14 de novembro de 2021 [Nacer Talel/Agência Anadolu]
Centenas de tunisianos se reúnem na Praça do Bardo, perto do parlamento, para protestar contra a tomada de poder do presidente, Kais Saied, em Túnis, Tunísia, em 14 de novembro de 2021 [Nacer Talel/Agência Anadolu]

Um especialista em assuntos tunisinos advertiu que os EUA vão impor sanções ao país se o presidente, Kais Saied, não acabar com “o golpe” que ele deu e retornar ao caminho democrático, disse o site de notícias Arabi Post.

De acordo com o site, o governo dos Estados Unidos, por meio da delegação que visitou a Tunísia e dos contatos entre Saied e o secretário de Estado Antony Blinken, exigiu que Saied devolvesse as instituições governamentais, sobretudo o parlamento e os órgãos constitucionais, e apresentasse um roteiro claro para o caminho político.

O governo dos Estados Unidos afirmou recentemente que, no que diz respeito à situação na Tunísia, a democracia é o único mecanismo disponível e aceitável.

O site citou uma fonte privada dizendo que os EUA podem recorrer à implementação gradual de sanções contra figuras de segurança e militares se Saied insistir em continuar seu projeto.

Anouar Gharbi, coordenador geral da Iniciativa Suíça de Apoio à Democracia na Tunísia, disse: “As medidas contra o golpe já começaram, com muitas manifestações, incluindo a exclusão da Tunísia do apelo ao diálogo no Fórum da Democracia organizado pelos Estados Unidos em 9 a 10 de dezembro de 2021”.

Ele acrescentou que a Tunísia também foi excluída do orçamento de 2022 preparado pelo Senado.

“A embaixada americana na Tunísia continua sem embaixador direto”, acrescentou.

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