![Pessoas se reúnem em frente ao prédio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha para fazer uma manifestação em apoio aos prisioneiros palestinos em greve de fome nas prisões israelenses na Cidade de Gaza, Gaza, em 25 de outubro de 2021 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/12/20211025_2_50592186_70003292.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
As autoridades de ocupação israelenses impediram ontem que famílias palestinas visitassem parentes nas prisões sob a alegação de não terem sido vacinadas, disse o Clube dos Prisioneiros Palestinos (PPC, na sigla em inglês) em um comunicado.
A declaração do PPC veio depois que dezenas de famílias relataram não ter podido visitar seus parentes presos na prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada. As autoridades penitenciárias disseram que o familiar ainda não havia recebido a terceira dose da vacina contra o coronavírus e, portanto, não poderia entrar na prisão.
De acordo com o PPC, as autoridades de ocupação israelenses pediram às famílias que provassem que receberam a terceira dose.
“As famílias não tinham informação sobre essa medida”, disse o PPC. “A ocupação israelense tem usado as visitas familiares como forma de tortura sistemática contra as famílias e seus filhos nas prisões”.
O PPC também disse que a ocupação israelense “sempre usa pretextos falsos para impedir as visitas, principalmente reclamações de segurança”.
A ocupação de Israel mantém pelo menos 4.650 palestinos dentro de suas prisões, disse o PPC.
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