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Irã critica EUA por impor novas sanções

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh, em Teerã, Irã, em 5 de outubro de 2020 [Fatemeh Bahrami/Agência Anadolu]
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh, em Teerã, Irã, em 5 de outubro de 2020 [Fatemeh Bahrami/Agência Anadolu]

Uma autoridade iraniana criticou ontem a decisão dos EUA de impor novas sanções na terça-feira.

Cerca de 12 entidades e funcionários iranianos foram colocados na lista restrita por supostamente cometer “graves violações dos direitos humanos”.

“Mesmo em meio às negociações de Viena, os EUA não podem parar de impor sanções contra o Irã”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Saeed Khatibzadeh no Twitter.

Na terça-feira, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou que estava congelando ativos e proibindo cidadãos norte-americanos de fazer negócios com agências e indivíduos de vários países, com base na alegada “repressão e no enfraquecimento da democracia”.

A lista de pessoas e entidades sancionadas inclui unidades especiais da polícia iraniana, abrangendo sua força de contraterrorismo, duas prisões estaduais e vários oficiais e comandantes militares.

Khatibzadeh disse: “Reduzir as sanções não criará influência – e é tudo menos seriedade e boa vontade”.

As sanções vêm dias após a sétima rodada de negociações entre o Irã e as potências mundiais em Viena para reviver o acordo nuclear de 2015 ter sido suspensa sem qualquer avanço.

De acordo com o acordo nuclear de 2015, conhecido como Plano de Ação Global Conjunto (JCPOA, na sigla em inglês), algumas sanções econômicas foram retiradas do Irã em troca de limites estritos ao seu programa nuclear.

No entanto, o acordo desmoronou em 2018, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se retirou e voltou a impor sanções ao Irã.

LEIA: Não há evidências de que o Irã transformou o programa nuclear em armas, diz chefe da CIA

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