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Oficial acusa Catar e Arábia Saudita de obstruir o retorno da Síria à Liga Árabe

O Embaixador das Nações Unidas da Síria, Bashar al-Jaafari, fala durante a terceira sessão das negociações de paz na Síria em Astana, Cazaquistão, em 16 de fevereiro de 2017 [Aliia Raimbekova/Agência Anadolu]

O vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Bashar Al-Jaafari, acusou o Catar e a Arábia Saudita de obstruir o retorno do regime à Liga Árabe.

“Não saímos da Liga Árabe, somos um dos países fundadores e não abandonamos nossa identidade nacional”, disse Al-Jaafari, acrescentando que seu país não aceita “quaisquer condições que lhe sejam impostas em troca de sua participação nas reuniões da Liga Árabe”.

Al-Jaafari disse que o mundo árabe está se abrindo para a Síria, como testemunhado pela visita do ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes, Abdullah Bin Zayed Al-Nahyan, no mês passado.

Na quinta-feira passada, o enviado saudita às Nações Unidas, Abdullah Al-Mouallimi, pediu ao organismo internacional que não acredite no regime sírio quando afirma que a guerra no país acabou.

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“Não acredite neles, pois a guerra não acabou, já que 2.000 mártires foram acrescentados este ano à lista de mais de 350.000 mártires”, disse ele.

O embaixador saudita enfatizou que o regime sírio foi o primeiro a abrir suas portas ao terrorismo ao permitir que o grupo libanês Hezbollah e as organizações sectárias vindas do leste para a Síria.

A Síria foi devastada por uma guerra civil desde o início de 2011, quando o regime de Assad reprimiu os manifestantes pró-democracia.

Centenas de milhares de pessoas foram mortas e mais de dez milhões ficaram desabrigadas, de acordo com estimativas da ONU.

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