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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ex-ministro de Israel insta assassinato de líderes do Hamas por disparo de foguetes

Ismail Haniyeh, chefe político do Hamas, discursa durante a 12ª conferência sobre Jerusalém, intitulada “As vanguardas de Jerusalém erguem sua espada”, em Istambul, Turquia, 2 de dezembro de 2021 [Ömer Ensar/Agência Anadolu]

O ex-Ministro de Comunicações de Israel Ayoub al-Qara sugeriu o assassinato de alguns dos principais líderes do movimento de resistência palestina Hamas em retaliação a foguetes disparados da Faixa de Gaza, segundo informações da agência de notícias Anadolu.

“É hora de mandar Ismail Haniyeh e Yahya Sinwar para se encontraram com [Abdul Aziz] al-Rantisi e [Ahmad] Yasin”, declarou al-Qara à televisão israelense, em referência aos ex-líderes do Hamas, ambos assassinados por forças da ocupação em 2004.

Al-Qara, membro do partido de direita Likud, afirmou que, caso Israel não responda aos foguetes do Hamas, “será um golpe fatal ao poder de dissuasão israelense”.

“Isso encorajará o Hamas e outros grupos de Gaza a continuar a atirar contra cidadãos israelenses”, insistiu o ex-ministro.

LEIA: Tristeza: os imensos retrocessos da relação Brasil- Palestina em 2021

Aviões de guerra executaram diversos ataques aéreos contra posições do Hamas em Gaza no último sábado (1°). Tanques de guerra também bombardearam quatro torres de observação do Ministério do Interior do Hamas, no norte de Gaza. Nenhuma baixa foi reportada.

O exército israelense alegou tratar-se de uma resposta militar a foguetes de Gaza.

Israel lançou uma ofensiva de onze dias contra o território costeiro em maio de 2021, na qual mais de 260 palestinos morreram e milhares ficaram feridos. Treze israelenses faleceram.

A violência — a pior em anos — foi interrompida em 21 de maio, por um cessar-fogo mediado pelo Egito.

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